Ministério da Saúde começa vacinação em locais de difícil acesso no Amazonas

Previsão do ministério é vacinar 4.821 pessoas de 41 localidades amazonenses

20/01/2020 19:09

Redação do BNC Brasília

O Ministério da Saúde iniciou a operação Gota, com ações de vacinação para mais de 20 mil pessoas em áreas de difícil acesso na região Norte do país, como nas regiões ribeirinhas, áreas rurais e populações indígenas.

No estado do Amazonas, entre janeiro e março deste ano, a vacinação acontecerá nos municípios de Eirunepé e Carauari, para a atender toda as regiões do médio rio Solimões e alto rio Negro.

A previsão do ministério é vacinar 4.821 pessoas de 41 localidades dessas regiões amazonenses.

A operação terá o apoio das secretarias estaduais e municipais, distritos sanitários especiais indígenas (Dsei) e oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB), que também atuarão nos estados do Acre (alto rios Juruá e Purus) e Pará (Oriximiná).

“A operação Gota é um exemplo de responsabilidade social compartilhada, levando vacinas e, consequentemente, a promoção da saúde para indígenas, população rural e ribeirinha”, disse o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde, Júlio Croda.

Segundo ele, a estratégia contempla todas as vacinas previstas no calendário nacional de vacinação do Programa Nacional de Imunizações e previne a população contra o sarampo, febre amarela, meningite, entre outras doenças.

”A operação Gota visa controlar e manter a eliminação ou erradicação de doenças imunopreveníveis em todo o território brasileiro, contribuindo para a qualidade de vida da população”, disse.

Entre novembro e dezembro de 2019, a Gota vacinou 716 pessoas, com a aplicação de 1.756 doses de vacinas nos estados do Amazonas, Pará e Amapá.

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Multivacinação começou em 1993

A multivacinação é para beneficiar a população que vive em regiões de difícil acesso do país, como área rurais, ribeirinhas e indígenas.

A estratégia teve início em 1993, como iniciativa isolada no estado do Amazonas, após a notificação de surtos de sarampo em populações indígenas da região do rio Juruá.

Desde então, se consolidou no país como uma ação imprescindível para a realização de multivacinação em áreas mais isoladas.

Atualmente, abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá e Pará.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Divulgação/Ministério da Defesa