As indústrias do polo da Zona Franca de Manaus estão parando a produção por causa da crise do oxigênio.
Segundo o presidente do Centro das Indústrias do Amazonas, Wilson Périco, empresas como LG (parou a linha de produção de ar-condicionado) e Moto Honda, interromperam as atividades para que todo o oxigênio fosse destinado para a saúde.
O processo de produção de oxigênio para uso hospitalar e industrial é o mesmo, e têm os mesmos fornecedores (Carbox e White Martins).
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A indústria usa oxigênio para procedimentos como a soldagem e corte, especialmente na indústria de ar-condicionado e duas rodas.
As requisições foram encaminhadas para as empresas
Gree Eletric Moto Honda LG Eletronics Yahama Motor Electrolux TPV Whirlpool Sodecia da Amazônia Denso Industrial da Amazônia Caloi Flextronics International Semp TCL Ventisol Carrier Daikin Samsung Cometais
“A requisição veio depois de toda ação da indústria, mas tem validade ao garantir que a produção de oxigênio daqui para frente será destinada para a saúde”, afirma Périco.
Segundo ele, as fábricas não têm mais oxigênio para doar.
Indústrias de Manaus que têm filiais em outros estados estão tentado adquirir o produto para doação.
Além da falta do oxigênio, o toque de recolher entre 19h e 6h, impede o trabalho no segundo e terceiro turnos.
O decreto vale 10 dias e, neste tempo, as empresas esperam que o governo equacione o problema.
São 500 mil empregos diretos e indiretos na atividade da indústria da Zona Franca de Manaus.
“Estamos tentando negociar com a secretaria de Segurança para liberar o trânsito de funcionários no segundo turno”, afirmou o presidente da Federação de Indústrias do Amazonas, Antônio Silva.
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Foto: Divulgação/Secom