O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que a tendência é de uma “melhora significativa” no quadro de desmatamento da Amazônia.
Segundo ele devido às ações de combate pelo governo e órgãos de segurança. Conforme publicação do R7.
“Janeiro e fevereiro foram muito ruins apesar de todas as operações que a Polícia Federal, a Força Nacional de Segurança, o Ibama e o ICMBio realizaram. Mas foi um período ruim. Agora vai melhorar porque muita gente foi presa, muito equipamento foi destruído, muito equipamento confiscado, teve embargo. Várias medidas foram tomadas. Então acredito que esse segundo trimestre nós vamos ter uma melhora significativa”, disse.
De acordo com o site, a floresta amazônica teve 199 km² desmatados em fevereiro deste ano, um aumento de 62% na comparação com o mesmo período de 2021.
Foi o maior índice histórico de degradação do local pelos registros do Deter, sistema do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Sobretudo, as medições ocorrem desde que se adotou o modelo, em 2016.
Como resultado, os estados com mais alertas de desmatamento são Mato Grosso, Pará e Amazonas, aponta o instituto.
“São as mesmas regiões de sempre. A região de Novo Progresso, a região de São Félix do Xingu, no Pará, noroeste de Mato Grosso, região de Colniza, região de Apuí, no Amazonas. E a região de Porto Velho”, admitiu Mourão.
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Em suma, para combater o desmatamento, o governo federal firmou um acordo de cooperação técnica entre os ministérios do Meio Ambiente e da Justiça e Segurança Pública para atuação da Força Nacional no bioma Amazônia.
Então, em mensagem enviada por Bolsonaro ao Congresso em fevereiro, o presidente reconheceu ser “indispensável a ampliação dos esforços para proteger e preservar a floresta, no marco do desenvolvimento sustentável para a região”.
Dessa maneira, o Ministério do Meio Ambiente informou:
“Para a implementação do plano, o governo federal dobrou os recursos para o Ibama e o ICMBio, totalizando cerca de R$ 500 milhões. Além disso, foi autorizada a abertura de concurso para a contratação de 739 novos agentes ambientais, um aumento de 18% sobre o efetivo atual. Estão previstos ainda cerca de R$ 70 milhões em investimentos para priorizar o número de fiscais em campo para controle do desmatamento e dos incêndios em todos os biomas”, informou o Ministério do Meio Ambiente.
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Foto: Reprodução/Twitter