A Noruega registrou, até o momento, ao menos 33 mortes de idosos com mais de 75 anos que tomaram a primeira dose da vacina da Pfizer. Os dados são da Agência de Medicina do país, e publicados em sites e portais brasileiros como a Jovem Pan .
As autoridades sanitárias da Noruega já haviam alertado, há três dias, para o risco de efeitos colaterais em idosos debilitados. O alerta era para as vacinas anticovid feitas com a tecnologia do RNA mensageiro (mRNA). E as da Pfizer e da Moderna se encaixam nesse caso, conforme a IstoÉ.
A Pfizer é a mesma farmacêutica que afirma, em seus contratos, que não se responsabiliza por efeitos colaterais da vacina.
O país nórdico iniciou vacinação contra coronavírus (covid-19) com imunizantes da Pfizer/BioNTech no fim do mês de dezembro.
Parte dos idosos estaria, de acordo com a diretora da agência, Camilla Stoltenberg, “terrivelmente doente”.
Em coletiva de imprensa, a representante do órgão tentou atenuar os receios da população afirmando que ainda não há provas da ligação entre a vacina e as mortes.
Enfatizou, em seguida, que mais de 45 idosos morrem “cotidianamente” em asilos do país.
Até essa segunda-feira (18), 48 mil pessoas tinham sido vacinadas.
“Não foi estabelecido que haja excesso de mortalidade, nem que ele esteja relacionado com as vacinas”, disse a representante.
Amenizando
Em nota divulgada pela agência reguladora local, o governo reforçou o tom apaziguador com a população. Afirmou, entretanto, que registra todas as ocorrências em pessoas vacinadas. Além disso, processa todos os possíveis sinais de reações adversas, priorizando aqueles que são mais graves.
“As reações adversas suspeitas são reportadas e os relatórios descrevem eventos que ocorreram depois da vacinação. Mesmo que esse evento tenha sido reportado, isso não necessariamente implica em uma relação entre o evento e as vacinas. As reações adversas conhecidas são listadas na informação do produto”, diz trecho do documento.
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Foto: Dado Ruvic/Reuters/Agência Brasil