Pelo menos 500 hectares de desmatamento ilegal nos municípios de Autazes e Manaquiri, ambos no Amazonas, foram flagrados por agentes ambientais do Ibama e Polícia Militar/Batalhão Ambiental na operação Dríade, que começou no dia 3.
Como resultado, nove multas que somam R$ 1,3 milhão foram aplicadas. Além disso, os agentes apreenderam equipamentos e ferramentas usados no desmatamento e queimadas.
Por exemplo, motosserras e combustíveis.
Fora da região de maior índice de desmatamento, formada por seis municípios do sul do Amazonas, Autazes, a pouco mais de 100 quilômetros de Manaus, é o sétimo em queimadas e derrubada de florestas.
Juntos, esses municípios, dos 62 do estado, concentra mais que a metade dos focos de calor de queimadas e incêndios florestais, conforme o Ibama.
De acordo com o órgão federal, Autazes, com terras indígenas, vive sob pressão do setor agropecuário.
Trata-se de abertura de pastos na floresta sem o licenciamento ambiental exigido por lei, a maioria das vezes, segundo o Ibama.
Para identificar os infratores da lei, o Ibama faz análise das imagens de satélite e técnicas de geoprocessamento.
A operação, como resultado, 462 hectares dessa área desmatada foram embargados.
“O desmatamento cresceu nas proximidades de Manaus, o que colaborou com as queimadas e fumaça.” disse o superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo.
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Foto: divulgação/Ibama