A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) recomendou às agências bancárias de Parintins que adotem medidas concretas para a disponibilização de dinheiro em espécie em quantidade suficiente para atender a alta demanda no 57º festival folclórico dos bois Caprichoso e Garantido. Trata-se de um dos problemas recorrentes no período da festa.
A falta de caixas 24 horas na cidade é outra deficiência bastante criticada por turistas.
A recomendação é assinada pelas defensoras públicas Thaysa Torres e Letícia Ornelas, e direcionada aos bancos Bradesco, do Brasil e Caixa Econômica.
A medida leva em consideração o aumento no fluxo de pessoas na cidade.
De acordo com Letícia Ornelas, a DPE optou por expedir a recomendação porque a falta de cédulas nas agências bancárias de Parintins é um problema de todo ano.
“A quantidade de pessoas na cidade mais do que dobra e, nesse ano, esperamos um fluxo ainda maior no município. Em todos os anos, faltam cédulas para saque. Assim, a DPE verificou a necessidade do envio dessa recomendação, que é um instrumento muito afetivo de diálogo com as instituições, de resolução extrajudicial dos conflitos”.
A defensora observou que o aumento de pessoas na cidade também gera uma instabilidade no sinal da internet, o que torna difícil os pagamentos por meios eletrônicos como pix e cartões.
“Então, o dinheiro em espécie acaba se tornando uma das principais formas de realizar essas operações de pagamento”.
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Conforme a defensora, essa recomendação é apenas a primeira da série de ações que da DPE-AM neste festival.
“Até o fim da festa, a defensoria estará tomando outras medidas e emitirá outras eventuais recomendações”.
A cidade conta com uma unidade da Defensoria Pública, localizada na rua Macurany, no bairro João Novo.
O prédio, inaugurado em dezembro do ano passado, funciona como sede do polo do baixo Amazonas da DPE-AM, que além de Parintins atende também os municípios de Nhamundá e Barreirinha.
Foto: Reprodução