A VoePass Linhas Áreas (antiga MAP/Passaredo) está retomando as operações aéreas, a partir de 03 de julho, na região amazônica, Ribeirão Preto, São Paulo e Rio de Janeiro.
Além dos trechos na região sudeste, serão retomados voos para 10 localidades na Região Norte operadas pela VoePass.
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No estado do Amazonas, os voos ligam Manaus a Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Eirunepé, Carauari, Coari e Lábrea. No Pará, as operações serão retomadas em Belém, Itaituba e Altamira.
A suspensão dos voos, nas regiões Norte e Sudeste, aconteceu por causa da pandemia de coronavírus.
Os voos nas regiões Norte e Sudeste estavam suspensos a cerca de 3 meses por conta da pandemia da covid-19.
A retomada destas rotas representa o retorno de aproximadamente 10% das operações que a VoePass tinha antes do início da pandemia.
Segundo o Diretor Executivo da VoePass, Eduardo Busch, a volta integral das operações (47 destinos) depende de fatores como apoio financeiro do BNDES, retorno dos demais mercados e a evolução da pandemia.
Novos protocolos sanitários
De acordo com a direção da VoePass, o retorno das atividades seguirá com protocolo sanitário especial para tripulação e passageiros, garantindo a biossegurança da operação.
As medidas atendem às recomendações da Anac, Anvisa e das autoridades da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A partir de 3 de julho, as operações da VoePass cumprirão as seguintes medidas:
limpeza e sanitização das aeronaves, incluindo cabine dos pilotos;
poltronas, banheiros, saídas de ar condicionado, botões de acionamento de luzes e de reclinar das poltronas, corrimão de escadas, maçanetas e outros;
utilização nessa desinfecção álcool em gel e desinfetantes de padrão hospitalar para a ação;
o tempo de solo das aeronaves entre os voos programados foi estendido em todas as operações;
a medida é para permitir que as equipes de solo possam realizar os procedimentos de desinfecção antes do início de cada nova etapa de vôo;
as aeronaves utilizarão seu sistema de renovação de ar, realizando troca de 100% de todo o volume de ar da cabine da aeronave entre 5 e 7 minutos;
o ar será constantemente renovado durante os voos;
nas manutenções de pernoite, haverá procedimentos de limpeza profunda;
serão realizados de forma complementar, para garantir de maneira efetiva que os voos serão realizados dentro dos melhores protocolos de biossegurança;
Isso garantirá aos passageiros e funcionários a realização das operações aéreas com total segurança.
Equipamentos de proteção individual
Além das medidas de limpeza e desinfecção, a tripulação e todos os colaboradores envolvidos usarão equipamentos de proteção individual.
Os passageiros também serão obrigados a utilizar máscaras de proteção desde a chegada ao aeroporto até durante os voos.
Álcool em gel será disponibilizado no balcão de check-in, salas de embarque e dentro das aeronaves. E serviço de bordo estará temporariamente suspenso durante os voos.
A obrigatoriedade de utilização de máscaras também foi implementada para todos os funcionários em terra e para aqueles que trabalham no escritório.
Desembarque setorial
Outra medida implementada foi o desembarque setorial. A medida segue um plano de organização de setores e de assentos para organizar a saída da aeronave sem a formação de aglomeração no corredor.
E, sempre que possível, a marcação dos lugares será feita respeitando a distância segura entre os assentos utilizados por cada passageiro.
“Com todo esse conjunto de medidas, temos certeza de que também do ponto de vista da biossegurança será muito seguro voar nas aeronaves da VoePass”, afirma o presidente da companhia, José Felício Filho.
Participação política
O anúncio da retomada dos voos foi feito nesta quarta-feira, dia 3, pelo diretor executivo da VoePass, Eduardo Busch, ao presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, deputado Átila Lins (PP-AM).
“Fico muito satisfeito com essa atitude e com esse anúncio, visto que o nosso interior precisa sair desse isolamento e parabenizo a empresa por estar voltando a operar”, declarou Átila Lins.
O parlamentar lembra que, no ano passado, quando ocorreu a crise no sistema aéreo no interior do Amazonas, a Comissão da Amazônia, da Câmara dos Deputados, realizou grandes debates sobre o transporte aéreo regional.
Nas audiências da Comissão da Amazônia, participaram diretores da Passaredo/MAP, Anac, governo do Estado e outras entidades.
Foto: Divulgação
