Chegaram ao município de Coari, nesta quarta-feira (8), três pesquisadores do Instituto Mamirauá, cinco da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um representante do ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e da Sea Shepherd.
Essa equipe de pesquisadores ambientais, a pedido da prefeitura local, está na cidade para investigar um fenômeno que espalha substância avermelhada no lago de Coari.
Até o momento, foram encontrados 69 botos e 4 peixes bois sem vida. Arraias e jacarés também foram encontrados mortos, porém, não se sabe ainda a causa.
Os pesquisadores ainda estão no processo de investigação no lago de Coari, coletando amostras para estudos genéticos.
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Diante dos resultados, pode até ser que Coari entre em estado de emergência ambiental. Com isso, será duplamente afetado, uma vez que o município já decretou estado de calamidade em função da estiagem.
Por conta disso, o deputado federal Adail Filho (Republicanos-AM) diz estar empenhado em enfrentar um fenômeno preocupante, que tem afetado o município de Coari.
De acordo com o parlamentar, após o surgimento dessa substância avermelhada, ainda não identificada, no Lago de Coari, a região tem enfrentado não apenas impactos ambientais, mas também prejuízos econômicos.
Providências
Consequentemente, com o objetivo de obter respostas e tomar medidas efetivas para proteger a fauna aquática e o ecossistema local, o Adail Filho protocolou requerimento, cobrando informações da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre as providências que devem ser tomadas diante desse problema.
“A união de esforços e conhecimentos é fundamental para enfrentarmos esse desafio ambiental em Coari. Estamos confiantes de que, por meio dessa pesquisa conjunta, obteremos informações valiosas que subsidiarão ações efetivas de proteção e preservação do ecossistema local”, disse Adail Filho.
Foto: divulgação