Pré-candidato a prefeito de Manaus cria nova polêmica sobre lixo
O deputado Amom Mandel fez documento à prefeitura sobre o uso de "ecobarreiras" na limpeza de igarapés.

Ednilson Maciel, Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 27/04/2024 às 18:38 | Atualizado em: 27/04/2024 às 18:38
Depois de despejar lixo recolhido por sua equipe na entrada do aterro sanitário, o pré-candidato a prefeito e deputado federal Amon Mandel (Cidadania) voltou a provocar polêmica com a Prefeitura de Manaus.
Diversos sites da mídia local divulgam desde quinta (25) que Mandel se posicionou contra o uso de “ecobarreiras”, um novo método da prefeitura para a limpeza de igarapés.
Conforme confirmou a Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudança do Clima, o político chegou a mandar um ofício pedindo a suspensão do uso do equipamento porque estaria “impactando negativamente todo o ecossistema local”.
Além disso, o pré-candidato cobra licenciamento ambiental para o serviço.
Leia mais
Sabá Reis cutuca Mandel: ‘Devia estar aqui na limpeza de igarapé’
Polêmica descabida
Em reação, a secretaria disse que vai responder a Mandel. Além de contestar a suspensão das “ecobarreiras”, a prefeitura dirá que o equipamento é útil e o serviço ordinário de limpeza dispensa necessidade de licença ambiental.
Ademais, a barreira de contenção de lixo não altera o curso d’água do igarapé, com a fauna passando livremente por baixo do equipamento.
Conforme a secretaria, assim que um volume razoável de lixo se acumula na barreira, acontece a retirada e destinação ao aterro sanitário da capital.
Afirmou ainda a pasta do meio ambiente que não está despejando terra e pedras no leito dos igarapés, como acusou Mandel. Pedras estariam sendo usadas para formar cascata e ajudar no tratamento da água, em uma experiência com universidades, segundo a secretaria.
Por seu lado, o pré-candidato disse que é favorável ao uso de “ecobarreiras”, estando elas, inclusive, no seu programa de governo a apresentar na campanha. No entanto, afirmou que o equipamento está sendo aplicado de modo incorreto, “sem embasamento técnico”.
Foto: Dhyeizo Lemos/Semcom