Sabá Reis cutuca Mandel: ‘Devia estar aqui na limpeza de igarapé’

A fala foi quando a prefeitura fazia a retirada de lixo de igarapé da avenida Nathan Xavier, na zona norte de Manaus

16/04/2024 12:49

Da Redação do BNC Amazonas*

Sabá Reis cutuca Mandel: 'Devia estar aqui na limpeza de igarapé'

No episódio do último final de semana, quando o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) recolheu lixo e jogou os sacos na rua, o secretário de limpeza pública de Manaus, Sabá Reis, o acusou de crime ambiental.

O assunto virou polêmica, com troca de acusações de ambas as partes. Até outros pré-candidatos, adversários de Mandel e do prefeito David Almeida, entraram no caso reprovando a atitude do deputado.

Dessa forma, nesta terça (16), quando a prefeitura realiza ação de retirada de lixo de igarapé da avenida Nathan Xavier, na zona norte, Reis resolveu dar uma cutucada em Mandel.

O que ele quis fazer foi um apelo politiqueiro, mais ou menos assim: eu estou coletando, eu quero ser prefeito, e a população precisa saber que eu coletei e a prefeitura não deixou o material entrar no aterro. Ele deveria estar aqui agora continuando o trabalho.

De acordo com o secretário, o lixo usado por Mandel para fazer campanha foi retirado por cinco entidades que atuam na preservação ambiental. Esse volume, de quatro toneladas, foi descartado de forma irregular pelo deputado na entrada do aterro de lixo da cidade.

Reis disse ainda que esse lixo foi retirado de terras particulares e, por isso, a prefeitura precisaria ter autorização dos proprietários para a ação. Dessa forma, Mandel teria se aproveitado para tentar ganhar mídia.

O marketing da lacração

Atitude eleitoreira

Para o professor Jonhatan Eduardo, que esteve na ação de retirada de lixo no sábado, Mandel errou ao usar o fato para questão eleitoreira.

Conforme ele, os voluntários da retirada de lixo do igarapé imaginavam que o deputado daria destinação adequada.

Infelizmente, essa destinação foi feita da forma incorreta. A maior parte das pessoas que estava aqui nesta ação não concorda com a destinação final. A ação foi muito positiva, mas o desenrolar da história acabou se tornando um atrito político desnecessário”, disse o professor.

*Com informações da Semcom.

Foto: Valdo Leão/Semcom