Prefeitura transfere indígenas venezuelanos para prevenir coronavírus

A prefeitura de Manaus deu início nesta quinta-feira, dia 2, a uma ação conjunta para realocação temporária dos indígenas venezuelanos da etnia warao.

Eles estavam alojados na casa de acolhimento provisório situada na zona Leste da capital.

Neste primeiro dia de ação, foram remanejadas 157 pessoas para um centro esportivo localizado na zona Oeste.

Dessa forma, a ação é para evitar aglomeração de pessoas, reduzindo os riscos de transmissão do novo coronavírus.

As equipes da Secretaria de Assistência Social (Semasc) direcionaram o encaminhamento por famílias.

Todos foram transportados seguindo os protocolos de higiene e organização da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo a titular da Semasc, Conceição Sampaio, as parcerias são a principal forma de oferecer proteção ao público mais vulnerável.

“Estamos seguindo as determinações do prefeito Arthur Virgílio Neto e do próprio Ministério Público Federal quanto aos meios de proteger as famílias dessa pandemia, com a parceria intensa de vários órgãos, todos focados em evitar a propagação da Covid-19, dentro do fluxo migratório venezuelano”, disse.

De acordo com a prefeitura, o local onde indígenas foram alojados não será divulgado, para não expor os refugiados.

Isso conforme recomendações alinhadas em reuniões com os órgãos públicos envolvidos no processo.

Nos espaços eles terão atenção quanto à alimentação, higiene, limpeza do espaço, bem como reforço nutricional, para aumentar a imunidade.

A ação segue ocorrendo nos próximos dias, contando com a participação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Além da Organização Internacional de Migração (OIM), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e da Operação Acolhida, do Exército brasileiro.

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Foto: Altemar Alcântara/Semcom