Correspondente bancário do Bradesco em Parintins, que assina E. S. Nakauth, mandou uma nota (leia abaixo ) ao BNC Amazonas neste dia 10 com o intuito de esclarecer sobre o pagamento de boletos no local diante da falta de moedas para troco.
Ele afirmou que pôs um aviso ao cidadão informando que sua agência não tem condições de passar troco porque não há moedas circulando na cidade. Daí a recomendação para que o consumidor chegue ao caixa com o valor exato.
Se não quiser seguir essa regra, imposta pelo correspondente do Bradesco, que o cidadão procure outro local para realizar o serviço, orienta Nakauth.
O empresário entende que não está cometendo nenhuma ilegalidade, pois estaria seguindo orientação do Procon, e contesta quem denuncia que deixou qualquer centavo para os cofres da agência.
Parintins, terra sem moeda
De acordo com Nakauth, esse problema de falta de moeda não é só da sua empresa, que ele faz questão de esclarecer que é uma “correspondente bancária”, e não “agência bancária”.
Ele alega que “99%” dos comerciantes e moradores de Parintins não têm moedas. E há na cidade quem compre o dinheiro de metal pagando 5% do seu valor. Nakauth atribui culpa ao governo federal por isso, que incentivava o cidadão a poupar em cofrinhos.
Nota de esclarecimento do Correspondente Bradesco Expresso
O proprietário do Correspondente Bancário do Banco Bradesco em Parintins, E. S. Nakauth, que funciona em anexo a Drogaria Parintins, vem por meio desta nota informar que não está cometendo nenhuma ilegalidade contra o consumidor, e nem está ficando com o troco dos clientes de acordo com o que foi publicado no site BNC.
Ha 12 anos no ramo comercial e bancário, ao perceber a falta de moedas no correspondente, procurei orientação do Procon/Parintins para me informar de como deveria proceder para avisar aos clientes sobre a falta de moedas que causaria a dificuldades em efetivar pagamentos em meu estabelecimento.
“Para evitar constrangimento colocamos o aviso e funcionários orientando os clientes antes de entrarem na fila do caixa, justamente para o cliente não ser lesado. Outra coisa é que no nosso aviso não afirmarmos que ‘Não damos troco’”.
Contesto a informação de que quem se arrisca a pagar fora dessa exigência acaba abrindo mão de centavos, na maioria dos casos.
“Essa informação não é verdadeira, evitamos isso quando informamos ao cliente que estamos sem moedas e não efetivamos o recebimento do boleto. Também quero contestar que nenhum veículo de comunicação me procurou para que eu pudesse me defender ou explicar a situação. É falta de ética publicar sem ouvir a outra parte”.
Essa situação é muito rara acontecer e que na maioria das vezes o cliente não volta sem concluir o pagamento de seus boletos.
No caso do Jornalista Wilson Nogueira, ele foi orientado pela atendente a se dirigir a outro correspondente ou Agencia Bancária para pagar o boleto devido a falta de moedas.
O que acontece é que o publico em geral e também o jornalista Wilson Nogueira desconhece e confunde o Correspondente Bradesco Expresso da Drogaria Parintins com Agencia Bancaria, temos nossas limitações e normas regulamentadas pelo Bacen, ou seja, se estamos sem moedas para receber pagamentos, informamos o cliente a se dirigir a outras opções para pagamento do mesmo.
O problema que envolve o nosso estabelecimento é motivado pela falta de moedas, como foi citado na matéria.
” A agência Bradesco não tem a obrigação de nos suprir com moedas, elas provem dos clientes que a trazem, mas 99% dos clientes e comerciantes não tem moedas. Mas, é público que o comércio em geral sofre com a falta de moedas. Muita gente guarda moeda em casa. Tem comerciante que coloca aviso nas emissoras de rádio que compram moedas a 5%”, e recentemente o próprio Governo incentivava a população a guardar moedas com a distribuição dos cofrinhos chamados de Poupançudos da Caixa Econômica Federal.
A solução seria mudar a mentalidade da população para tirar dos seus cofrinhos essas moedas e dos comerciantes que compram moedas e incentivam as pessoas a não trocarem essas moedas sem receber porcentagem.
A Empresa E S Nakauth por meio de seu representante legal se coloca a disposição da Imprensa, Ministério Público e demais órgãos para outros esclarecimentos.
Foto: Wilson Nogueira/cortesia ao BNC Amazonas