UEA tem cursos de capacitação para pessoas com deficiência

O principal objetivo é promover a inclusão de pessoas com deficiência em diversas áreas da sociedade

13/03/2024 12:29

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) oferece cursos de capacitação para atendimento de pessoas com deficiência por meio do programa Mais Acesso, um site criado pela comunidade acadêmica em 2021.

Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), o projeto virou realidade. Seu principal objetivo, portanto, é promover a inclusão de pessoas com deficiência em diversas áreas da sociedade.

Para a professora de legislação e ética da Escola Superior de Artes e Turismo (Esat) e coordenadora do Mais Acesso, Marklea Ferst, a construção do trabalho começou como um projeto de extensão da UEA.

Com o tempo, a demanda cresceu e mais voluntários se integraram ao projeto.

Foi então que um plano foi apresentado à Fapeam para obtenção de recurso financeiro.

Como resultado, um site e aplicativo foram criados.

Atualmente, a equipe tem 28 pessoas, entre alunos e ex-alunos voluntários, que atuam no desenvolvimento de soluções digitais de ensino e aprendizagem para capacitação.

“O grande ‘start’ do projeto se deu a partir do momento que conseguimos esse subsídio da Fapeam, porque conseguimos fazer o site, desenvolver o aplicativo para iOS e Android e também desenvolver o curso de capacitação que está distribuído gratuitamente para todas as pessoas”, afirmou Marklea.

Segundo a equipe, o objetivo do Mais Acesso é promover a acessibilidade, inclusão e igualdade de oportunidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Beatriz Viana, deficiente visual, integrante do grupo, é uma das principais consultoras de atividades do site e aplicativo.

Ela disse que, por ter uma deficiência, sempre lidou com obstáculos, mas participar de um projeto como esse mudou completamente a rotina dela.

“Eu era uma pessoa mais tímida e retraída. O projeto me fez lutar mais pela causa (das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida) e ficar mais ativa. É muito importante ter pessoas que vivenciam essa realidade na equipe, porque não adianta o projeto ser voltado para a gente, mas a gente não participar”, disse a aluna de turismo Beatriz Viana.