Wilson Lima quer amplo debate na construção do Projeto de Lei do Gás

Governador afirmou que o PL será enviado à Assembleia após discutido com representantes de poderes, especialistas e setor produtivo

Wilson Lima quer amplo debate na construção do Projeto de Lei do Gás

Diamantino Junior

Publicado em: 10/08/2020 às 11:23 | Atualizado em: 10/08/2020 às 11:27

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que Lei do Gás deve ser aprovada de maneira responsável.

Ele propõe a participação de todos os setores envolvidos.

A comissão criada para revisar a política de energia e gás do Estado elaborou uma minuta de Projeto de Lei (PL).

 

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O documento será discutido e, em um mês, deverá ser encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM).

“A comissão já me entregou a minuta, que vamos colocar em discussão”, disse Wislon.

“Inclusive sugeriram a Fundação Getúlio Vargas, e eu já entrei em contato para analisar todo o contexto da questão do gás aqui no estado do Amazonas”, destacou o governador.

 

Várias questões para observar

 

O governador disse que é preciso levar em consideração a lei que já vigora no estado.

Criada quando houve a implantação da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás).

Além de observar:

a questão tributária, de modo que a arrecadação não seja afetada

a possibilidade de outras empresas se instalarem no Amazonas.

“Assim que a gente tiver o aval desses especialistas, vou abrir para a sociedade, para apresentar qual é a proposta do Executivo e ouvir as sugestões”, adiantou.

 

Empresas serão chamadas ao debate

 

Wilson Lima afirmou que convidará empresas do setor, como a Cigás, Eneva, Rosneft e Petrobras, para a discussão.

“Vamos ouvir as sugestões e, aí sim, encaminhar para a Assembleia Legislativa. Em um mês devemos estar com essa lei pronta para poder encaminhar para a Assembleia”, disse.

Ele também declarou, durante a entrevista concedida à rede Tiradentes, que a proposta poderá vir a ter que considerar mudanças na política nacional do setor, que está em discussão no Congresso Nacional.

 

Foto: Divulgação/Secom