Lava Jato é pedra no sapato da reeleição de caciques do Senado

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 25/12/2017 às 10:13 | Atualizado em: 25/12/2017 às 10:13

Dos dois terços de senadores (54) que estão em final de mandato em Brasília, os principais caciques de partidos como MDB, PSDB, PP e PCdoB vão ter dificuldade na reeleição se não explicarem bem em suas bases eleitorais as acusações na operação Lava Jato.

Desses 54 que vão tentar se manter com o foro privilegiado do mandato, 21 estão implicados na operação e seus desdobramentos.

São destaques nesse cenário nomes mais conhecidos no país, como o ex-ministro Eduardo Braga (MDB-AM), Romero Jucá (MDB-RR), Renan Calheiros (MDB-AL), Aécio Neves (PSDB-MG), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e até o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

Alia-se a esse empecilho a escassez de recursos para financiar as campanhas, agora sem a ajuda do dinheiro das empresas. Será a primeira eleição geral após essa proibição.

Alguns desses nomes, como Braga e Aécio, não confirmam candidatura à reeleição.

Jucá, que domina a política em Roraima, não deve ter dificuldade para se reeleger.

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Foto: Reprodução/Fotos Públicas