Acordo Mercosul-UE é visto como bom para o país por deputado

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 02/07/2019 às 12:41 | Atualizado em: 02/07/2019 às 12:41

“Depois de vinte anos, o acordo de livre comércio fechado entre o Mercosul (Mercado Comum do Cone Sul) e a União Europeia, na última sexta-feira, dia 28, vai ser muito bom para o Brasil”.

Essa é a avaliação do deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), especialista em assuntos econômicos e tributários, feita nesta terça-feira, dia, 2, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).

Para Serafim, esse acordo é bom para todos.

“Isso significa uma vitória daqueles que, dentro do governo federal, trabalhavam no sentido de que a globalização ocorreu e ela é irreversível, em contrapartida daqueles que entendem que o Brasil deve ficar isolado. Vamos vender muito mais produtos”, disse.

O deputado destacou a influência positiva de dois integrantes do governo federal.

“A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que é do agronegócio e conhece o mercado internacional como poucos, foi fundamental nessa negociação. O secretário especial de comércio exterior e assuntos internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, idem. Ele foi um excelente condutor”.

Na foto, o chanceler do Brasil, Ernesto Araújo, e a representante da União Europeia, Federica Mogherini.

Segundo o parlamentar, sua expectativa agora é que o Congresso Nacional não leve dois anos para homologar o acordo, que é quando passa a ter validade.

 

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Benefícios estimados

Pelos cálculos do Ministério da Economia, o pacto de Mercosul e União Europeia, que reduz barreiras não tarifárias e traz alta da produtividade, pode incrementar negócios da ordem de US$ 125 bilhões.

Outro ponto de otimismo destacado por Serafim é a expectativa de US$ 113 bilhões em investimentos.

Especialistas estimam que o acordo também deve impulsionar as exportações de produtos da União Europeia, como automóveis, autopeças, produtos químicos e farmacêuticos, vestuário, calçados e tecidos, que hoje enfrentam tarifas elevadas e até proibitivas no Brasil, explicou o deputado.

 

Foto: Reprodução/Tribuna do Norte