Eduardo Gomes vai a leilão em outubro e será o hub do Norte
Israel Conte
Publicado em: 15/11/2019 às 09:59 | Atualizado em: 15/11/2019 às 14:38
por Israel Conte, da redação
O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes vai a leilão em outubro de 2020 e será o grande concentrador de voos, passageiros e cargas do chamado Bloco Norte das privatizações do setor aéreo. O anúncio foi feito pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesta quinta-feira, dia 14, em Manaus.
Freitas disse que os estudos de viabilidade já estão concluídos, e que uma consulta pública será aberta em janeiro, e na sequência encaminhada para o Tribunal de Contas da União (TCU).
“O leilão deverá ocorrer em outubro do ano que vem. O aeroporto de Manaus será o grande hub, o grande concentrador do Bloco Norte, que vai congregar os aeroportos da nossa Amazônia Ocidental”, disse o ministro, que participou no Porto Chibatão do evento de chegada do navio porta-contêiner Login Polaris.
O Bloco Norte é formado pelos aeroportos de Manaus, Tabatinga e Tefé (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR).
Novos voos e companhias
Freitas destacou que à semelhança de outros leilões, haverá uma pauta de investimentos obrigatórios que deverão ser realizados pelo novo operador.
“Provavelmente a gente deve ter um operador de classe mundial, à semelhança dos outros leilões que nós fizemos, que vai ter uma pauta de investimentos obrigatórios, investimento em pista, investimento em terminais. O novo operador acaba tendo como objetivo atrair mais rotas, atrair novas companhias aéreas. A vida do amazonense vai se tornar mais fácil com o aumento da oferta de voos”, afirmou o ministro.
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R$ 2,3 bilhões
Em março deste ano, o leilão de 12 aeroportos, na B3, com ágio de 986%, superou a outorga estipulada pelo governo de R$ 2,1 bilhões. No total, os lances pelos três blocos somaram R$ 2,377 bilhões.
Os terminais estão localizados nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, e, juntos, recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale a 9,5% do mercado nacional de aviação.
Foto: BNC