Amazonas: 2 mil empresas na mira do fisco por sonegação de impostos

Cerca de 2 mil empresas estão sob investigação da Secretaria de Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM) por suspeita de sonegação de impostos. A operação começou em agosto.

A Sefaz-AM, portanto, intensificou o monitoramento de movimentações fiscais atípicas e inconsistências em declarações, como a Declaração de Apuração Mensal e a Escrituração Fiscal Digital. Dessa forma, irregularidades incluem omissões e operações simuladas.

Por exemplo, um caso envolve uma empresa de Manaus que movimentou R$ 102 milhões em bebidas alcoólicas. No entanto, mesmo com alto volume, esteve inativa e não possui endereço físico.

As mercadorias dessa empresa, além disso, não foram registradas no Amazonas, levantando suspeitas de fraude fiscal. Como resultado, a Sefaz-AM suspendeu a inscrição estadual da empresa, mas uma liminar judicial determinou a reativação, gerando um débito de R$ 36,7 milhões em ICMS e mais de R$ 2,25 milhões não recolhidos ao Fundo de Combate à Pobreza (FCP).

Além disso, casos semelhantes surgem em operações interestaduais. Em um episódio recente, fiscais do Pará apreenderam 95 mil garrafas de cachaça destinadas a uma empresa irregular no Amazonas.

Essa investigação interestadual, por sua vez, revelou o uso de empresas de fachada para burlar tributos. Por isso, o alto imposto sobre bebidas alcoólicas incentiva essas práticas fraudulentas.

A Sefaz-AM, nesse contexto, combate irregularidades com parcerias entre estados e automatização de regularizações. Consequentemente, empresas corrigem inconsistências pelo Domicílio Tributário Eletrônico, sem necessidade de atendimento presencial.

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Com mais tecnologia e fiscalização, a Sefaz-AM reforça o combate à sonegação fiscal. Essas ações protegem a arrecadação, essencial para serviços públicos e justiça tributária.

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Foto: Divulgação/Sefaz