Aras e Mendonça fazem ‘pregação’ no STF por vaga de ministro na corte

Em sessão na Suprema Corte, ambos fizeram defesa da liberação de cultos e missas em pleno auge da pandemia

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Ferreira Gabriel

Publicado em: 08/04/2021 às 12:30 | Atualizado em: 08/04/2021 às 12:30

O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o advogado-geral da União, André Mendonça, usaram da tribuna virtual do Supremo Tribunal Federal (STF), para fazer pregação religiosa. Ambos, são candidatos do presidente Jair Bolsonaro, a vaga ‘terrivelmente evangélica’ da Corte Suprema.

Na sessão de julgamento estava uma ação apresentada pelo Partido Social Democrático (PSD) que tinha como objetivo derrubar um decreto do governador paulista, João Doria (PSDB). Ele proibiu o funcionamento de templos religiosos no Estado durante a fase mais restritiva de circulação por causa da escalada do novo coronavírus.

Em determinado momento, a sessão parecia uma pregação em que um tentava se destacar mais que o outro ao proferir discursos semelhantes aos de Bolsonaro.

Em julho, o presidente indicará o substituto do ministro decano Marco Aurélio Mello, que se aposentará compulsoriamente do Supremo por completar 75 anos. O presidente prometeu colocar alguém “terrivelmente evangélico” no posto.

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