De olho em vaga no STF, Aras defende liberação de cultos na pandemia

Em aceno a religiosos, o procurador-geral da República mostra interesse em ocupar a vaga da Corte do ministro Marco Aurélio Mello, que sairá em julho

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Ferreira Gabriel

Publicado em: 06/04/2021 às 09:31 | Atualizado em: 06/04/2021 às 09:31

O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou a favor da liberação de cultos religiosos em pareceres enviados ao Supremo Tribunal Federal na segunda-feira (5).

Nos bastidores, ministros do STF e do governo avaliam que Aras tem feito movimentos a lideranças religiosas de olho em uma vaga na Corte. Em julho, será aberta com a saída de Marco Aurélio Mello.

O procurador-geral da República disputa a indicação com o ministro da Justiça, André Mendonça, que é evangélico. No entanto, o presidente Bolsonaro já disse que quer indicar alguém “terrivelmente evangélico” para a vaga.

Conforme Aras, “a incapacidade do Estado de fiscalizar o cumprimento das medidas sanitárias nas igrejas e templos não justifica a limitação do exercício de direito à liberdade de culto ou de qualquer outra atividade considerada essencial mesmo durante a vigência de medidas de enfrentamento da epidemia de covid-19”.

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Foto: Marcos Corrêa/PR