Da Redação
O prefeito de Manaus e pré-candidato à Presidência da República, Arthur Virgílio Neto (PSDB), lançou nesta segunda-feira, dia 29, um desafio ao governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), chamado # VamosDiscutiroBrasil e #NãoFujadoDebate.
A provocação tentar evitar que o PSDB enterre de vez a proposta de prévias com debates feita por Arthur Virgílio como processo de escolha do nome do presidenciável tucano de 2018. Nesta segunda, Arthur lançou a campanha #VamosDiscutiroBrasil durante a palestra “Gestão e Responsabilidade Fiscal das Contas Públicas” na Associação Brasileira de Imprensa, Rio de Janeiro.
No evento, o prefeito de Manaus se queixou do pouco caso que o PSDB deu à possibilidade de reconstrução da imagem da sigla por meio das prévias. “Essa ideia já tem quatro meses (…) Eu pedi do partido que fizéssemos dez debates francos… Foram enrolando, enrolando e agora deram cinco de preferência não francos. Com pouco tempo. Mesmo assim vai ser o suficiente para dizer algumas verdades”, disse.
Arthur Neto disse que Alckmin está fadado a dar ao PSDB mais uma derrota e que articula a pré-campanha de forma equivocada. Negou que busque holofotes com a defesa das prévias ou que queira ser vice de Alckmin. “Acredito cada vez menos na candidatura de Alckmin (…) “Meu adversário Geraldo Alckmin só pensa em tempo de televisão. Ele acha que se tiver mais tempo, ele fala. Se der todo tempo para ele, ele vai perder para branco e nulo. Ele não tem capacidade de ter votos. Não tem”, disse.
O prefeito também disse que o governador de São Paulo precisa sair de cima do muro sobre os temas importantes para o País. Voltou a criticar a postura do PSDB sobre a reforma da previdências. A sigla deixou os parlamentares livres para o voto, mesmo tendo colocado o assunto como condição para apoiar o impeachment de Dilma Rousseff.
“Meu lado é o das reformas. Brasil precisa fazer reformas senão vai falir gravemente”, disse.
Segurança
O prefeito criticou a falta de política nacional voltada para a Amazônia. “Não há uma política nacional para a Amazônia. É preciso que o Brasil compreenda a região como a mais emblemática do País como entendem as pessoas de fora do País”, disse.
Arthur Virgílio também falou sobre segurança nacional e criticou o pré-candidato à presidência e deputado federal Jair Bolsonaro. “Não entende nada de segurança pública”, disse.
Pobres
Arthur disse que, em Manaus, a força política dele reside nos mais pobres que são as pessoas para as quais direciona suas ações.
“Se tem que tomar uma decisão sobre alguém mais abastado e as pessoas mais pobre, será claramente pela mais pobre a decisão que vou tomar. Nosso partido tem que estar mais perto dessas pessoas”, disse.
Legalização da maconha
Arthur Virgílio defendeu como política de combate ao tráfico de drogas a legalização da maconha e maiores investimentos em educação.
“Temos condições de competir com o tráfico e implementar políticas sociais. Em Educação, Manaus é a cidade que mais cresce no Ideb”, disse.
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