Reafirmando sua postura de mimimi sobre o resultado das eleições, o ex-presidente Jair Bolsonaro persiste nas críticas às urnas eletrônicas e na alegação não comprovada de fraude nas eleições de outubro de 2022, em que foi derrotado no segundo turno pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Demonstrando incômodo com o resultado, Bolsonaro insiste que “quem decidiu (o resultado) não foi o povo”.
Em declarações recentes, o ex-presidente questionou a legitimidade do pleito do ano passado, alegando que o povo não foi respeitado e que interferências indevidas teriam ocorrido.
Apesar de não apresentar evidências concretas, Bolsonaro mantém seu discurso de insatisfação com a derrota e sugere que a vontade popular não foi devidamente considerada.
Após levantar dúvidas sobre a lisura das eleições, Bolsonaro aproveitou para abordar a recente aprovação no Senado de uma proposta que limita os poderes de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente restringindo decisões monocráticas.
Utilizando os eventos da semana como exemplo, o ex-presidente afirmou que isso evidencia a suposta corrupção do sistema político brasileiro.
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Em um evento do Partido Liberal no Rio de Janeiro, Bolsonaro declarou que, apesar das adversidades e perseguições que ele alega ter sofrido, isso servirá como uma “vacina” para garantir o futuro das gerações futuras.
Ao longo de seu mandato, Bolsonaro protagonizou conflitos com o Judiciário, especialmente com o ministro Alexandre de Moraes, que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022.
O ex-presidente insiste no discurso desafiador, mesmo após sua saída do cargo, mantendo-se ativo no cenário político e alimentando a polarização por meio da desinformação nas redes sociais bolsonaristas.
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil