Campbell é empossado na escola nacional de formação de juízes
O amazonense substitui o ministro Og Fernandes, que comandou a Enfam nos últimos dois anos

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília*
Publicado em: 02/09/2022 às 18:38 | Atualizado em: 02/09/2022 às 18:38
Mauro Campbell Marques, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tomou posse, nesta quinta-feira (1º), no cargo de diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) para o biênio 2022-2024.
O amazonense substitui o ministro Og Fernandes, que comandou a Enfam nos últimos dois anos.
“Ao assumir a Enfam, tenho a missão de coordenar o desenvolvimento de políticas públicas educacionais que, ao tempo em que definem as diretrizes básicas para o aperfeiçoamento dos magistrados em nosso país”, disse ele no discurso de posse.
Campbbel destacou que seu novo trabalho será fundamental para que o Poder Judiciário brasileiro preste um serviço público mais rápido, eficiente, moderno e humano.
“Juízes prestam um serviço público que deve ser ofertado a cada cidadão com eficiência, característica alçada a princípio constitucional que somente será efetivada se, e somente se, cada decisão proferida estiver revestida de qualidade”, observou.
De acordo com ele, o foco de seus esforços na gestão será para que a prestação jurisdicional seja ofertada cada vez com maior eficiência, colaborando para o fortalecimento da cidadania.
“A Enfam deve ser instrumento de aperfeiçoamento de um serviço público essencial, o de prestar jurisdição, julgar processos”, afirmou.
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STJ
A presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, garantiu a Campbell apoio administrativo do Tribunal para o fortalecimento da Enfam.
“Nós vamos apoiar a Enfam em tudo o que for possível, dentro das possibilidades do tribunal”, declarou.
Ela recordou que o atual espaço físico da instituição, um andar inteiro no prédio do CJF (Conselho da Justiça Federal), é fruto do esforço de vários ex-diretores da Enfam e de ex-presidentes do STJ e do conselho ao longo dos últimos anos.
“Trabalhar na Enfam é uma benção. É algo que extrapola aquilo que estamos acostumados a ver nas decisões, para nos voltarmos à formação do magistrado. Uma das coisas mais agradáveis é participar das atividades da Enfam”, disse a presidente do STJ.
*Com informações do STJ
Foto: Emerson Leal / STJ