A defensora pública do Amazonas Caroline Pereira de Souza, Carol Souza, como é conhecida, vai tentar escrever o primeiro capítulo na história de gênero no comando da Defensoria Pública do Estado do Amazonas.
Ela está em campanha para se tornar a primeira mulher eleita a chefiar o órgão. A eleição ao cargo será no dia 1º dezembro, num colégio eleitoral de 140 membros da instituição.
Dessa escolha, sai a lista tríplice a ser enviada ao governador, a quem compete a escolha final.
Defensora pública há dez anos, Corol Souza quer pôr fim à hegemonia masculina que domina o órgão há 33 anos.
Ela também prega alternância e defende renovação no comando da Defensoria Estadual. Por isso, o nome de sua chapa é “Renova DPE”. O subdefensor de sua chapa é o defensor Arthur Sant’Anna Ferreira Macedo.
“Nesse momento, investimos na candidatura a partir do desejo de um grupo de defensores que almeja renovar em diversos aspectos, desde a postura institucional até a reabilitação da confiança dos assistidos e a melhoria da eficiência de nossos atendimentos”, disse ela, mostrando como está se movimentando em sua campanha.
“Estamos construindo propostas, dialogando com defensores do interior e da capital, com equidade e muita transparência em nossas ações”, destacou.
Adversários
O principal adversário de Carol Souza será Rafael Barbosa. Ele já comandou a DPE em dois mandatos. Isso foi nos biênios 2016/2017 e 2018/2019.
Além dele, quem também inscreveu chapa foi o defensor público Messi Helmer, que atua na área criminal da Defensoria.
Concorrência
Após três eleições, a escolha do futuro defensor público-geral do Amazonas tem um detalhe em destaque: a disputa. Concorrência assim, com o a que está em curso, não ocorria desde a segunda recondução de Rafael Barbosa, em 2017.
O atual defensor-geral Ricardo Paiva foi conduzido ao posto duas vezes, sem concorrência. Ele nao pode disputar a segunda reeleição.
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