O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), anunciou, nesta quarta-feira (10), que participará de uma comitiva formada por membros da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que visitará a sede do laboratório União Química, em São Paulo (SP).
A comitiva irá conhecer o processo de fabricação da vacina contra o coronavírus (covid-19) Sputnik V, de origem russa.
Essa será uma etapa importante no processo de negociação entre o consórcio formado por diversos municípios e a representante do imunizante no Brasil.
O prefeito esteve pela manhã numa solenidade no Centro de Cooperação da Cidade (CCC), em Adrianópolis, zona Centro-Sul.
David Almeida aproveitou a ocasião para entregar ao vereador Marcelo Serafim, líder do governo na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o Projeto de Lei (PL) que autoriza a entrada do município no consórcio formado por membros da FNP.
Ele salientou a necessidade de uma rápida aprovação pelos vereadores, já que o prazo limite para finalizar o cadastro no consórcio termina dia 19.
“Precisamos dessa aprovação para iniciarmos as tratativas para a aquisição de vacinas pela FNP. Irei até São Paulo para visitar a fábrica da União Química, para que nós possamos ver a possibilidade de aquisição, caso não recebamos as vacinas pelo governo federal. A Frente Nacional formalizou o projeto, e entreguei à CMM”, informou Almeida.
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Imunização
Questionado sobre o andamento da imunização na capital do Amazonas, o prefeito citou que Manaus já ultrapassou 9% da população total vacinada.
Para que isso fosse possível, ele fez questão de agradecer a colaboração do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e do assessor especial do ministério, Airton Cascavel, que buscaram socorrer o estado, enviando uma cota de vacinas acima da estipulada originalmente para conter a segunda onda de novos casos.
Entretanto, David salientou que está buscando soluções, para adquirir doses suficientes para imunizar 100% da população.
“Temos mais de 240 vacinas sendo fabricadas no mundo. Aqueles laboratórios com os quais o governo federal ainda não obteve sucesso na negociação das vacinas, estamos autorizados a negociar com eles. Vamos buscar essa solução, para que possamos colocar vacinas para todos. Acredito que a solução para a vacinação no Brasil é a produção nacional. Os países que têm produção estão bem à frente dos demais. Essa produção vai nos tirar desse sufoco. Não existe oferta de vacina no mercado internacional”, concluiu.
Foto: Dhyeizo Lemos/Semcom