Definhando, A Crítica enfrenta protesto à sua porta

Estrutura que por cerca de quatro décadas representava a imponência do poder da imprensa tradicional, no Amazonas, a “Cidade das Comunicações”, instalações que abrigam o conglomerado de televisões, rádios e jornais da Rede Calderaro de Comunicação/A Crítica, foi alvo, à sua porta, de um protesto que desafia a força do grupo. O ato foi organizado por mototaxistas […]

26/04/2017 13:21

Estrutura que por cerca de quatro décadas representava a imponência do poder da imprensa tradicional, no Amazonas, a “Cidade das Comunicações”, instalações que abrigam o conglomerado de televisões, rádios e jornais da Rede Calderaro de Comunicação/A Crítica, foi alvo, à sua porta, de um protesto que desafia a força do grupo.

O ato foi organizado por mototaxistas que fecharam a rua, obstruíram o portão da empresa por quase duas horas, com um carro de som voltado para os prédios que abrigam os meios de comunicação da RCC.

A rede acusou ter sentido o golpe. Calou-se diante da manifestação e sequer esboçou cobertura do fato que provocou transtornos no trânsito da avenida André Araújo, na zona centro-sul de Manaus.

Com o advento da internet, o jornal A Crítica, principal veículo do grupo, passou a experimentar uma curva de decadência em sua existência, passando a registrar queda de venda e de procura dos anunciantes, resultando em demissão em massa de funcionários em todos os setores, principalmente em sua redação.

No ano passado, abandonou seu antigo aliado, o prefeito Arthur Neto (PSDB), ao notar que ele caía nas pesquisas eleitorais, abraçou a campanha do ex-deputado Marcelo Ramos (PR), mas a vitória do tucano frustrou o projeto do grupo de se manter com a conta do município.

Foto: Divulgação/Leitor