A taxa de desemprego no trimestre encerrado em março de 2019, início da gestão Bolsonaro (PSL), subiu 1,1 ponto percentual (p.p.). A desocupação se aproxima de 13% (12,7%). Em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2018 (11,6%), caiu -0,4 p.p. em relação ao trimestre móvel de janeiro a março, que foi de 2018 13,1%.
Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
O instituto também identificou que a taxa de subutilização da força de trabalho chegou a 25,0% no trimestre encerrado em março de 2019 e é recorde da série histórica iniciada em 2012, com alta de 1,2 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,8%).
No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano anterior (24,6%), a variação não foi estatisticamente significativa.
Subutilizados
A população subutilizada chega a 28,3 milhões e é recorde da série, com altas em ambas as comparações: mais 5,6% (1,5 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,0% (mais 819 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
Isso significa que 28,3 milhões de brasileiros não trabalharam ou trabalharam menos do que gostariam no período, segundo o IBGE.
Desocupados
A população desocupada chegou a 13,4 milhões. Cresceu 10,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2018 (12,2 milhões). Em relação a igual trimestre de 2018 (13,6 milhões), a variação não foi estatisticamente significativa.
A população ocupada (91,9 milhões) caiu -0,9% (menos 873 mil de pessoas) em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2018 e cresceu 1,8% (mais 1,6 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
Fora da força de trabalho
A população fora da força de trabalho (65,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2018 (65,1 milhões) e subiu 1,0% (mais 649 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018 (64,6 milhões).
A taxa de subutilização da força de trabalho (25,0%) no trimestre encerrado em março de 2019 é recorde da série histórica iniciada em 2012, com alta de 1,2 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,8%). No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano anterior (24,6%), a variação não foi estatisticamente significativa.
A população subutilizada (28,3 milhões) é recorde da série, com altas em ambas as comparações: mais 5,6% (1,5 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,0% (mais 819 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
O número de pessoas desalentadas (4,8 milhões) subiu em ambas as comparações: mais 3,9% (180 mil pessoas) em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2018 e mais 5,6% (256 mil pessoas) em relação ao mesmo de 2018.
O percentual de pessoas desalentadas (4,4%) manteve o recorde da série e teve variação significativa nas duas comparações: mais 0,1 p.p. em relação ao trimestre anterior (4,3%) e mais 0,2 p.p. contra o mesmo trimestre de 2018 (4,2%).
O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações.
Careira de trabalho
Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu (-3,2%) em relação ao trimestre anterior (menos 365 mil pessoas) e subiu 4,4%, (mais 466 mil pessoas) comparado ao mesmo trimestre de 2018.
Autônomo
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 3,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (mais 879 mil pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.291) ficou estável em ambas as comparações.
A massa de rendimento real habitual (R$ 205,3 bilhões) ficou estável contra o trimestre anterior e cresceu 3,3% em relação ao mesmo trimestre de 2018.
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