A população do estado, sobretudo de Manaus, ainda alimenta expectativa de que algo aconteça à Amazonas Energia e seus abusos contra o consumidor. Conforme a CPI, que funcionou durante oito meses na Assembleia Legislativa (ALE-AM), demonstrou os fatos.
Ao receber o calhamaço de centenas de folhas do relatório final da CPI, o procurador-geral de Justiça do MP-AM , Alberto Nascimento Júnior, prometeu “empenho e compromisso” na investigação.
Do órgão tido como “advogado do povo” é esperado algum resultado prático. Segundo os protestos que voltam às ruas da capital, o relatório da CPI da Amazonas Energia foi frustrante.
Afinal, oito meses de viagens, diárias, reuniões e audiências e outros gastos dos recursos públicos resultaram tão somente em recomendações e sugestões da comissão investigadora.
Por exemplo, que a empresa privada faça poda de árvores. As dezenas de denúncias do consumidor, até de cobrança indevida na fatura mensal, não mereceram a necessária atenção.
Dessa forma, reside no MP alguma esperança de que alguma voz pode se levantar contra quem sambou na cara da lei durante a pandemia. E que ainda agora age com mão de ferro contra a população-cliente.
De acordo com o procurador, o que estiver no relatório estará em análise para possíveis denúncias à Justiça contra a Amazonas Energia.
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Foto: Divulgação/MP