Morreu nesta terça-feira (19/3), em Brasília, o jornalista amazonense Manoel Lima, de 81 anos.
Ele lutava contra um câncer e estava internado desde janeiro deste ano. Seu corpo será cremado na capital federal no final do dia.
Iniciante no jornalismo desde muito jovem, após deixar o Exército, Manoel Lima atuou nos jornais A Crítica e A Notícia, do Amazonas, e também nos tempos áureos do Diário de Roraima.
Ainda deixou sua marca nos veículos nacionais como os jornais O Estado de S Paulo (Estadão), Folha de S Paulo e revista Veja.
Mas, foi como auxiliar político que Lima teve forte presença. Foi secretário de comunicação nos governos de Gilberto Mestrinho, no Amazonas, de Ottomar Pinto, em Roraima.
O jornalista era tão ligado ao “Boto Navegador” que acompanhou o ex-governador em seu mandato no Senado, levando toda a família.
Ainda no Congresso Nacional, atuou com assessor de imprensa de deputados federais de Roraima.
“Lamentável. Grande ser humano”, disse o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Manaus, agora, titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Correa, quando soube da morte de Manoel Lima.
Família
O veterano do jornalismo amazonense e brasileiro teve quatro filhos, sendo dois no casamento de Maria de Fátima Lima, com quem conviveu por mais de 50 anos e até seus últimos dias.
Uma curiosidade é os dois filhos do segundo casamento – Edersen e Marlen Lima – também são jornalistas.
Legado
Dessa forma, o jornalista Marlen Lima, da Agência Norte, escreveu sobre o seu pai em sua despedida:
“Manoel Lima, assim foi conhecido pelo jornalismo por onde passou, de São Paulo ao Norte, especialmente pelo Amazonas e Roraima, sempre me marcou assim como aqueles que foram comandados e/ou tiveram ele ao seu lado na redação de jornal ou em uma secretaria. O que se ouve sempre são elogios e saudosos daqueles bons tempos. Manoel foi um homem ético, de palavras firmes e duras, em defesa do bom e correto jornalismo. Muito se brincava pelo jeito seu carrancudo, mas era um profissional exemplar”.
E prosseguiu:
“Portanto, um orgulho e farol para mim, até hoje, que o sigo como jornalista; como filho, pude estar com ele até o final de sua trajetória nesta vida. Obrigado Manel! Foste um pai que deixa uma história cheia de vitórias e de amor”.
Foto: divulgação