Flávio Dino será cidadão itacoatiarense

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, receberá no próximo dia 10 de novembro às 10h, no plenário do Tribunal de Justiça do Amazonas, o título de Cidadão Itacoatiarense.

Dessa forma, a Câmara dos Vereadores de Itacoatiara vai conceder o título ao ministro através do Decreto Legislativo de autoria da vereadora Cheila Moreira (PT-AM).

Assim, a parlamentar, que é vice-presidente da Casa, diz que Dino se tornará itacoatiarense pela raízes dele com o município.

“A concessão de título de cidadão é dada à pessoa que reconhecidamente tenha prestado relevantes serviços ao município ou que de alguma maneira tenha contribuído ou contribua com a história do município. Como é caso da família do Ministro Flávio Dino, que é originária de Itacoatiara, e contribuiu com a história de município, conforme referenciada pelo historiador Francisco Gomes da Silva, em seu livro “Cronografia de Itacoatiara” (Manaus, 1998).

Família

O bisavô paterno do ministro – jornalista José Carlos de Castro e Costa – procedente de Portugal, chegou a Itacoatiara no início do século XX, onde, no período de 1907 a 1911, integrou o corpo redacional do jornal “O Avança”, vinculado politicamente ao coronel da Guarda Nacional João Pereira Barbosa, seringalista e várias vezes superintendente do Município. Sua esposa (BISAVÓ do ministro Flávio Dino), a professora Rachel Fonseca de Castro, itacoatiarense de nascimento, fundou em 1913 e dirigiu por vários anos o Colégio Sagrado Coração de Jesus, dedicado a crianças do sexo feminino. Em Itacoatiara o casal teve 4 filhos (2 homens e 2 mulheres) e o mais velho deles, NICOLAU DINO, mais tarde já residindo no Maranhão, formou família sendo o filho mais velho desta (SÁLVIO DINO JESUS DE CASTRO E COSTA) genitor do atual Ministro FLAVIO DINO”

Recentemente Dino declarou em evento no Ministério da Justiça “Nasci no Maranhão, mas minha família é de Itacoatiara”.

No mesmo evento, ao encontrar o defensor-geral do Amazonas, Ricardo Paiva, o ministro ainda ressaltou “Sabe de onde eu sou? De Itacoatiara”.

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil