G7 oferece ajuda aos países afetados por incêndios na Amazônia

Operação das Forças Armadas contra o desmatamento foca Apuí e Lábrea

Neuto Segundo

Publicado em: 25/08/2019 às 17:11 | Atualizado em: 25/08/2019 às 17:11

A cúpula do G7 concordou em ajudar os países afetados pelas queimadas na Amazônia “o mais rápido possível”, disse o presidente francês e anfitrião do encontro, Emmanuel Macron, neste domingo, dia 25.

A reunião entre as sete grandes economias mundiais termina nesta segunda-feira na cidade de Biarritz, no sudoeste da França. As queimadas na Amazônia foram inseridas na pauta.

O objetivo é chegar a um consenso sobre a ajuda financeira que será dada os países sul-americanos para combater o desmatamento.

O presidente francês ressaltou a necessidade de recuperar as áreas afetadas, apesar dos desafios que a questão coloca em termos de soberania nacional, “que é perfeitamente legítima”.

“Respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento. A importância da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos proceder o reflorestamento”, comentou.

No discurso de sábado, Macron adotou um tom mais ameno do que na sexta-feira, quando disse que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), “mentia” sobre os compromissos em relação à preservação ambiental, assumidos durante a reunião do G20, em junho.

A consequência foi a ameaça de Macron de não validar o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

Bolsonaro disse em suas redes sociais, também neste domingo, que sempre buscou o diálogo junto aos líderes do G-7. E que o Brasil é um país que “recupera sua credibilidade e faz comércio com praticamente todo mundo”.

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Foto: AFP/ Carl de Souza