O ministro da Saúde, Nelson Teich, nem bem sentou na cadeira que foi de Luiz Mandetta é já está na frigideira. De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, Bolsonaro convidou o general amazonense Eduardo Pazuello.
O militar é o atual número 2 de Teich, e já disse a Bolsonaro que topa assumir o posto.
Bolsonaro, afrontado por Teich no caso do uso da cloroquina contra o coronavírus (covid-19), já é dado como provável “carta fora do baralho”. Afinal, o presidente da República já deixou claro que ministro que não se afina com seu discurso não se sustenta no cargo.
Segundo a Veja, o general Pazuello hoje já se reporta diretamente a Bolsonaro. Portanto, não daria muita moral ao chefe imediato.
Como ministro, Teich manteve seu perfil técnico, próprio da sua formação médica, mas não faz discurso que agrade a Bolsonaro. Por exemplo, não disse ser contrário a isolamento, que é o que prega o chefe.
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Ele, sim, fala o que Bolsonaro quer ouvir sobre as pessoas deixarem suas casas e encarar o vírus nas ruas.
Por exemplo:
“Quarentena não funciona, ainda mais num país como o Brasil, onde só rico faz quarentena (…). Não reduziu em lugar nenhum do mundo o número de mortos”, afirmou.
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Foto: Válter Campanato/Agência Brasil
