Wilson Lima pede ao STF para não ir ou ficar calado na CPI da covid

Governador do Amazonas alegou no pedido de habeas corpus que a convocação da CPI da covid é inconstitucional

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 08/06/2021 às 22:30 | Atualizado em: 08/06/2021 às 22:33

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), pediu habeas corpus preventivo ao STF hoje (8). Conforme seus advogados de defesa, a prioridade do pedido é que ele vá depor à CPI da covid nesta quinta (10). Ou, se tiver de ir, que fique em silêncio. 

Conforme a programação da CPI, Lima inaugura a parte que investiga o uso de recursos federais na epidemia do coronavírus.

O depoimento do governador do Amazonas foi antecipado do dia 29 logo após a quarta fase da operação Sangria, da Polícia Federal. Endereços de Lima foram alvos de mandados judiciais cumpridos em Manaus.

De acordo com a defesa do governador, a convocação do governador seria inconstitucional.

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Coronel do ministério

O convocado desta quarta (9) à CPI da pandemia é o coronel Antônio Élcio Franco Filho. Ele é ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, braço direito da gestão Pazuello.

O coronel foi o número 2 do ministério de junho de 2020 a março de 2021.

Dele, os senadores da CPI querem esclarecer compras e abastecimento de insumos para os estados.

Sua convocação foi pedida pelos senadores Alessandro Vieira (Rede-SE), Eduardo Girão (Podemos-CE), Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Rogério Carvalho (PT-SE).

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, afirmou que o coronel só apresentou um plano de vacinação após exigência do STF.

Para Humberto Costa, Franco Filho tem muita coisa a dizer. Afinal, ele era tomador de decisão relevante em nome do governo.

No dia 4 de março, em sessão temática semipresencial no Senado, o ex-secretário defendeu o plano contra a covid e a campanha de vacinação.

Fonte: Agência Senado

Foto: Herick Pereira/Secom