O fracasso nas negociações entre a Petrobrás e a Eneva, sobre a compra do polo de petróleo de Urucu, em Coari, no Amazonas, fez vozes do setor especularem que o desfecho pode ter escancarado as portas para o grupo Atem.
Esse grupo amazonense, portanto, diz uma autoridade do Amazonas que acompanha a área, já demonstrou interesse no negócio. Por exemplo, quando comprou no ano passado a Refinaria de Manaus.
Conforme essa autoridade, para isso não é descartada a hipótese do Atem se associar a capitais externos interessados. Como os russos, por exemplo.
Sem acordo
O fracasso nas negociações entre Petrobrás e Eneva foi anunciado ao mercado, portanto, no fim da tarde desta sexta (28).
Em nota, a Eneva diz que, apesar dos esforços das partes nas negociações, não foi possível convergir para um acordo.
Por sua vez, a Petrobrás, também conforme nota, ressaltou que decidiu encerrar o atual processo e irá avaliar melhores alternativas para o polo.
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Galinha dos ovos de ouro
Na verdade, conforme fonte do setor disse ao BNC Amazonas , Urucu perdeu valor para a Eneva. E isso se depois depois que a empresa encontrou no campo de gás natural do Azulão, em Silves, também no Amazonas, sua galinha dos ovos de ouro.
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Palavra do grupo Atem
Procurado pela reportagem do portal BNC, o Grupo Atem informa que, no momento, tem voltado seus esforços para a preparação para assunção e integração da Refinaria de Manaus, assim como para outros projetos já em andamento dentro do seu portfolio, e não considera quaisquer iniciativas relacionadas ao ativo em questão (polo de Urucu).
História de sucesso
Nascido do aluguel de posto de combustível no rio Negro, em Manaus, o grupo Atem, hoje, atua em três regiões do país. São elas Norte, Centro-Oeste e Sudeste.
Essa história começou em 1995, registra o site da empresa, que toma como referência de origem dos donos da companhia o lago do Janauacá. Trata-se da zona rural do município amazonense de Careiro Castanho.
Como marca, diz o site, a Atem surgiu em 2000.
Foto: divulgação