Institutos federais devem ficar com R$ 300 milhões a menos em 2023, diz MEC

Para impedir um orçamento tão baixo, os reitores se reuniram com diferentes deputados.

Institutos federais devem ficar com R$ 300 milhões a menos em 2023, diz MEC

Ednilson Maciel, da redação do BNC Amazonas

Publicado em: 09/07/2022 às 11:56 | Atualizado em: 09/07/2022 às 12:00

Os institutos federais deverão ficar com R$ 300 milhões a menos em relação ao dinheiro disponível neste ano. Conforme prevê o Ministério da Educação (MEC)

Nesse sentido, reitores afirmam que os cortes de verba têm aumentado nos últimos seis anos.

Segundo informação do Uol, a previsão de orçamento desse setor para o próximo ano é de R$ 2,1 bilhões.

Dessa forma, essa verba será para o pagamento das despesas de custeio, que incluem gastos como água, luz, limpeza e bolsas dos alunos.

Então, o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) Cláudio Alex Jorge da Rocha explicou:

“São R$ 300 milhões a menos comparado com 2022, que já tem um orçamento insuficiente, que não considera a inflação nem o IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo]”.

Contudo, o valor ainda é uma previsão, porque o governo precisa enviar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) até agosto ao Congresso.

Como resultado, a expectativa é que os recursos para 2023 comecem a ser discutidos pelos parlamentares após as eleições, que acontecem em outubro.

Portanto, para impedir um orçamento tão baixo, os reitores se reuniram na quarta-feira (6) com diferentes deputados para falar sobre o tema.

Segundo o Conif, há uma preocupação com os estudantes de baixa renda —70% da rede federal é formada por alunos de famílias da classe C e D, que dependem, por exemplo, das bolsas de permanência.

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Foto: Agência Brasil