Lima volta a tratar da revogação do corte de 25% do IPI da ZFM

No último dia 9, governador recebeu do presidente Jair Bolsonaro a garantia de reedição do decreto; agora, trata com chefe da Casa Civil

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 15/03/2022 às 20:01 | Atualizado em: 16/03/2022 às 09:55

O governador Wilson Lima se reuniu, nesta terça-feira (15), em Brasília, com o ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, para tratar sobre mudanças no Decreto Federal 10.979/2022, que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25% em todo o país.  

No último dia 9, o governador recebeu do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, a garantia de que o decreto será reeditado. 

A mudança no decreto visa manter a competitividade da Zona Franca de Manaus (ZFM), conforme proposta do governo do estado apresentada ao Ministério da Economia para revogar a redução do IPI para produtos com Processo Produtivo Básico (PPB) aprovados que não sejam fabricados no polo industrial do Amazonas.  

Dessa forma, fica mantida a vantagem comparativa do incentivo do imposto já existente na ZFM. 

“Tive mais uma reunião com o ministro Ciro Nogueira em que coloquei a necessidade e a urgência que o Amazonas tem para que esse decreto seja publicado; para que as empresas possam ter a tranquilidade, mas, sobretudo, que os trabalhadores possam ter a tranquilidade da garantia dos seus empregos”, disse o governador Wilson Lima.

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Empregos 

A manutenção das vantagens comparativas da ZFM permite não só manter as mais de 500 indústrias instaladas em Manaus, com mais de 100 mil empregos gerados, como também preserva a competitividade do polo para atração de investimentos. 

A reunião do governador com o presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes também contou com a participação de representantes do setor industrial.  

Segundo o Wilson Lima, o Amazonas não é contra a redução do IPI, mas é necessário preservar a ZFM, modelo econômico importante para o desenvolvimento regional, para a preservação ambiental e, principalmente, para geração de emprego e renda.  

Foto: Secom/divulgação