O governador do Amazonas, Wilson Lima, destacou a importância do relatório da reforma tributária apresentado nesta terça-feira (06/6) pelo grupo de trabalho da Câmara dos Deputados para manutenção de tributação diferenciada da Zona Franca de Manaus (ZFM).
Conforme Lima, a ZFM é importante não apenas para o estado, mas para todo o planeta porque gera mais de 500 mil empregos em áreas já urbanizadas, diminuindo a pressão sobre a floresta e ajudando a preservar a Amazônia.
“As conversas que nós tivemos com o relator desse grupo de trabalho, a vinda desse grupo ao estado do Amazonas e a visita à ZFM, a empresas que compõe o nosso polo, tenho certeza que foram decisivas”.
Lima disse que conversou por telefone com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e colocou o estado à disposição para dirimir dúvidas e garantir a manutenção da competitividade da ZFM
Deputados membros do grupo da reforma tributária vieram ao Amazonas em 14 de abril. O grupo é formado por 12 parlamentares e São Paulo tem o maior número de integrantes: quatro. O Amazonas conta com três deputados.
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Relator reconhece
O relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse que o modelo é essencial para o desenvolvimento econômico da região Norte.
Ao ler o relatório hoje, ele se referiu aos empregos gerados e os efeitos ambientais do modelo ZFM.
“Assim foi compreendido que se faz necessário garantir os empreendimentos da região por tal regime, previsto até o ano de 2073 enquanto avançamos na construção de um novo modelo que ganhe eficiência e competitividade, garantindo assim a expansão de empregos e a manutenção do seu patrimônio ambiental tão importante para a soberania do nosso país”.
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Em defesa do modelo
Conforme o governador, desde o início das discussões da reforma tributária tem liderado conversas no país e até em suas agendas internacionais.
De acordo com Lima, o fim da ZFM representaria avançar sobre a floresta amazônica.
Dessa maneira, a ZFM funciona como principal mecanismo de preservação da floresta no estado,.
Lima avaliou ainda que é preciso dar oportunidade de desenvolvimento, emprego e renda a quem vive na Amazônia,.
Nesse sentido, os incentivos fiscais não são privilégios, mas sim um pagamento pelos serviços ambientais prestados pelo Amazonas ao país, conforme o governador.
Foto: Janailton Falcão/Secom