O presidente Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (14) que se cada estado quiser criar escola cívico-militar, que crie.
Segundo o presidente, não cabe ao Ministério da Educação (MEC) a implementação e gestão de escolas cívico-militares.
Ele acrescentou que o tema deve ser tratado pelos governos estaduais que quiserem adotar o modelo.
De acordo com o G1, o presidente disse que cabe ao governo federal “garantir” educação “civil” e “igual” para os estudantes.
“Ainda ontem, o Camilo [Santana, ministro da Educação] anunciou o fim do ensino civico-militar. Sabe por que? Não é a obrigação do MEC cuidar disso. Se cada estado quiser criar, que crie. Se cada estado quiser continuar pagando, que continue. O MEC tem que garantir a educação civil, igual para todo e qualquer filho de brasileiro ou brasileira”, afirmou Lula.
A princípio, criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar.
Ou seja, o formato propunha que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares.
Como resultado, Ccerca de 200 escolas aderiram ao formato até 2022, de acordo com os dados divulgado pelo MEC no site do programa.
Assim, segundo o Censo Escolar, o Brasil tem 178,3 mil escolas públicas. O total das escolas implantadas no modelo representa aproximadamente 0,1% do total no país.
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