MDB quer retomar presidência do Senado com candidatura própria
MDB mantém segredo sobre quem poderia ser o indicado, já que as indicações prosseguem

Mariane Veiga
Publicado em: 24/12/2020 às 15:33 | Atualizado em: 24/12/2020 às 15:45
O MDB, que venceu dez das últimas 12 eleições para a presidência do Senado, considera essencial vencer com um nome próprio a próxima disputa, em fevereiro.
Dessa forma, o partido se organiza entre quatro potenciais nomes para encabeçar a chapa – e tenta, até o final de janeiro, articular a entrada de mais dois parlamentares à legenda.
Entre os nomes que disputam a vaga está o senador Eduardo Braga, além de Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, Fernando Bezerra, de Pernambuco, e Eduardo Gomes, do Tocantins.
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Apesar de o Democratas já ter definido que Rodrigo Pacheco (MG) representará a sigla para manter o legado de Davi Alcolumbre (DEM-AP), a escolha sobre quem representará o MDB deve ser definida apenas em janeiro.
“Temos que levar essa”, sintetizou um interlocutor do partido ligado ao processo de escolha do candidato.
De acordo com os pontos observados pelos membros, que devem ser pesados sobre todos os candidatos, Simone teria mais abrigo junto aos partidos da esquerda – o que poderia complicar o apoio de legendas à direita.
Já Braga teve atritos públicos com as equipes econômica do governo, obstruindo pautas importantes do Executivo, como a Lei do Gás.
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Dessa forma, o MDB, hoje com 13 senadores, busca expandir sua base para 15 parlamentares até o mês que vem.
Com isso, o partido ampliaria a vantagem contra a bancada do PSD, que tem 12 senadores, e do Podemos, que tem 10.
Portanto, a sigla mantém segredo sobre quem poderia ser o indicado, já que as indicações prosseguem.
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Foto: Pedro França/Agência Senado