Ministra diz que CBA vai dar qualidade de vida ao povo amazonense

O CBA deixa de ser vinculado à Suframa e passa a ser gerido por uma organização social

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 03/05/2023 às 18:14 | Atualizado em: 07/05/2023 às 12:06

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, diz que o novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) permitirá desenvolver produtos com recursos naturais da região, gerar emprego e dar melhor qualidade de vida para os amazonenses.

“Com a criação do Centro de Bionegócios da Amazônia vamos dar um passo em direção ao desenvolvimento de uma economia sustentável e inovadora na Amazônia. Vamos cuidar da nossa Amazônia, com incentivo à pesquisa e geração de empregos”, disse o presidente Lula da Silva.

Nesta quarta-feira (3), Luciana participou da assinatura do decreto do presidente que transformou o Centro de Biotecnologia da Amazônia no novo CBA, com personalidade jurídica própria e mais autonomia.

O CBA deixa de ser vinculado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e passa a ser gerido por uma organização social.

Será gerido pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea), que atuará em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (FIPT) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

“É um consórcio para garantir pesquisa e investigação da potencialidade da biodiversidade na Amazônia em uma perspectiva de inovação, para isso se traduzir em produtos e serviços e dar retorno, seja em geração de emprego e renda, seja em qualidade de vida do povo amazonense e do Brasil”, disse a ministra.

“Aquela biodiversidade é uma riqueza e um patrimônio brasileiro, que precisamos dar sustentabilidade numa visão de desenvolvimento”.

Na avaliação de Luciana, a nova personalidade jurídica permitirá ao CBA multiplicar seu orçamento e desenvolver, além de pesquisas, novos negócios com recursos naturais da Amazônia.

Isso porque os recursos públicos previstos para os próximos quatro anos chegam a apenas R$ 47,6 milhões.

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Foto: Lula Marques/ Agência Brasil