Ministra do STF restaura denĂºncia de genocĂdio contra Bolsonaro
A aĂ§Ă£o foi protocolada pelo advogado Jefferson de Jesus Rocha, que justificou o pedido com base em passagens da BĂblia. A ministra poderia tambĂ©m ter mandado arquivar a aĂ§Ă£o

Publicado em: 08/06/2021 Ă s 17:30 | Atualizado em: 08/06/2021 Ă s 18:39
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou – conforme norma protocolar nos trĂ¢mites de um processo judicial –, que a Procuradoria Geral da RepĂºblica (PGR) avalie se o presidente Jair Bolsonaro cometeu os crimes de genocĂdio e charlatanismo, como afirma aĂ§Ă£o protocolada na Suprema Corte do PaĂs.
A aĂ§Ă£o foi protocolada pelo advogado Jefferson de Jesus Rocha, que justificou o pedido com base em passagens da BĂblia. A ministra poderia tambĂ©m ter mandado arquivar a aĂ§Ă£o.
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Ainda conforme determinam as normas legais, se a PGR considerar pertinentes os argumentos apresentados na petiĂ§Ă£o do advogado, o processo volta para o STF em forma de denĂºncia para que a Corte mande investigar ou nĂ£o o presidente pelos crimes apontados pelo advogado.
No documento, de cinco pĂ¡ginas, Rocha disse acreditar que “estĂ¡vamos em um verdadeiro Apocalipse” e que, “desde o mĂªs de março de 2019, tento alertar os moradores do meu municĂpio, CaculĂ©, a cerca de 650 quilĂ´metros da capital baiana, Salvador”.
Suco de uva
“AlĂ©m de alertar os pastores da minha regiĂ£o, joguei suco de uva na frente das igrejas, vesti roupa de pano de saco, bem como preguei panfletos nas portas das igrejas ainda em 2019”, escreveu o advogado na petiĂ§Ă£o enviada ao STF.
Essas e outras frases fazem da petiĂ§Ă£o do advogado – velho conhecido do STF por apresentar ações diversas relacionadas Ă polĂtica nacional -, uma aĂ§Ă£o restrita a argumentos religiosos e sem apresentar dados concretos sobre a pandemia do novo coronavĂrus.
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Foto: Marcelo Camargo/ABr