Ministro mantém prisão do prefeito Simão Peixoto, de Borba

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Joel Ilan Paciornik negou ontem habeas corpus que pretendia colocar em liberdade o prefeito de Borba, Simão Peixoto Lima.

O político está preso preventivamente, desde sexta-feira, por ordem do desembargador Anselmo Chíxaro, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).

Ele é acusado de violência política de gênero contra a vereadora de Borba Enfermeira Tatiana.

Em praça pública, no fim de outubro do ano passado, simulando chicotadas, com um cinto nas mãos, Simão Peixoto ameaçou agredir a parlamentar por se opor à sua gestão.

O habeas corpus em favor do prefeito foi ingressado no domingo por três advogados de Brasília: Vera Carla Nelson Cruz Silveira, Eustáquio Nunes Silveira e Ricardo Vanacio.

Mas ontem o recurso foi negado no âmbito da Quinta Turma do STJ.

Peixoto tem histórico de violência em Borba. Costuma ameaçar e agredir desafetos políticos.

Um das vítimas dele foi o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM). O deputado Roberto Cidade (União) levou um soco pelas costas de Peixoto no aeroporto da cidade.

Foi na campanha política de 2022, quando ambos aguardavam o governador Wilson Lima.

O caso está sendo investigado.

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