O vice-presidente Hamilton Mourão disse hoje (30) que “não vê espaço” para um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
Conforme falou a jornalistas no Palácio do Planalto, e mencionou declaração do ministro Gilmar Mendes:
“Acho que não há espaço para prosperar um pedido de impeachment. Ontem o próprio ministro Gilmar Mendes tocou nesse assunto. Estamos aí a um ano e pouco das eleições. Vamos deixar o processo prosseguir, chegar a outubro do ano que vem para ver o que acontece”, disse Mourão.
Dessa forma, o ministro do STF afirmou que, ao analisar o atual sistema presidencial brasileiro, ele percebe que o país “naturalizou” o impeachment. Como informa o Poder360.
E foi além, disse que é preciso “zelar para que o remédio não mate o doente“.
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Corrupção do governo Bolsonaro
Assim como, jornalistas questionaram ao vice-presidente se o discurso contra a corrupção do governo Bolsonaro está abalado.
Ou seja, depois das denúncias sobre a compra da vacina indiana Covaxin, investigada pela CPI da covid e pelo MPF.
“Não acho [que esteja abalado]. O que acontece? O presidente falou uma coisa que é certa: ele não tem condições de controlar tudo o que está acontecendo dentro do governo. É uma realidade, disse.
E acrescentou que “compete a cada ministro controlar o seu feudo. Se for detectada alguma coisa irregular, você toma as providências de acordo com a lei”.
Nesse sentido, o Poder360 destaca que o jornal Folha de S.Paulo divulgou informação de que o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde teria negociado propina para a compra de vacinas contra a covid-19.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil