“Novo” acentua crescimento e “velha política” perde força

Por Neuton Corrêa, da Redação

O “novo”, fenômeno que provocou uma onda de mudanças de norte a sul do país, em 2018, mas que sofreu perda de confiança até metade deste ano, retomou neste momento a confiança do eleitor manauara.

A ideia é preferência de 37,3% dos eleitores da capital quando eles são abordado, se, na escolha do próximo prefeito de Manaus, no ano que vem, preferem “alguém novo” ou “alguém com mais experiência”.

Esse percentual representa consistência na recuperação do “novo” desde que o conceito registrou o pior mergulho do ano, 29,9%, em agosto passado.

As informações fazem parte da pesquisa da iMarketing, do empresário Durango Duarte, publicada nesta quarta-feira, dia 30, com base em uma série de nove estudos realizados pela empresa desde março.

No primeiro estudo, o novo tinha a confiança de 50,6% dos eleitores. Depois, em abril, recuou a 42,5%; em maio, a 40,5%; oscilou em dois estudos de junho até atingir seu pior índice em julho.

Ao contrário disso, “a velha política” ganhava fôlego, saindo de 34,1%, em março, até sua alcançar 54,3%, quando o novo chegava a seu pior resultado na opinião do eleitor.

De julho para cá, no entanto, o político mais experiente perdeu força e agora cai quase 4%, conforme se verifica no gráfico deste post.

Na pesquisa de hoje, esse comportamento do eleitor é verificando quando os valores são transferidos para os políticos que se colocam como pré-candidatos a prefeito de Manaus.

O ex-governador Amazonino Mendes (sem partido), por exemplo, que já chegou a ocupar dianteira nas pesquisas da empresa, agora, está atrás de David Almeida, que se apresenta como novo na disputa à sucessão do prefeito Arthur Neto (PSDB).

Na pesquisa desta quarta-feira, Amazonino também aparece com alta rejeição, quase 30% contra 3,6% de David Almeida.

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