Oposição, que pode decidir eleição, deve fechar apoio a indicado de Maia

Da esquerda, só o PSOL deve lançar nome para presidência da Câmara; Parlamentares descartam apoio a Arthur Lira

Ferreira Gabriel

Publicado em: 09/12/2020 às 09:43 | Atualizado em: 09/12/2020 às 09:43

Foi dada largada à corrida pela sucessão de Rodrigo Maia para presidir o Congresso Nacional. A princípio, isso ocorre pois o Supremo Tribunal Federal proibiu o deputado de uma reeleição na casa, assim como Davi Acolumbre no Senado.

Portanto, a disputa marcada para 1º de fevereiro de 2021 na Câmara dos Deputados se acirrou. Sobretudo, após a  determinação da suprema corte.

Dessa forma, com exceção do PSOL, todos os outros sete partidos que integram a oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro não devem lançar candidato para os cargos. Logo, se tornaram alvos dos blocos do centrão que disputam o poder.

De um lado, Bolsonaro deve apoiar o deputado Arthur Lira (PP/PI). Do outro, um nome que será definido por Maia para ser seu sucessor.

O parlamentar já avisou que o nome será integrante do que ele chama de Câmara Livre. Trata-se, portanto, de um movimento de oposição ao Palácio do Planalto.

Tanto Lira quanto Maia articulam para ganhar apoio da oposição. A reportagem da Carta Capital conversou com deputados que indicaram apoio ao bloco do candidato de Maia,  para se opor a Bolsonaro.

Os nomes cotados por Maia para sua sucessão são Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Baleia Rossi (MDB-SP), Elmar Nascimento (DEM-BA), Luciano Bivar (PSL-PE) e Marcos Pereira (Republicanos-SP). Entretanto, ele não descartou a inclusão de um representante da esquerda em sua lista, do PSB e do PDT.

O apoio a Lira ainda não foi oficialmente descartado, mas segundo fontes dos partidos da oposição será inviável apoiar o candidato de Bolsonaro.

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

 

 

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