Catarina Sales Carvalho e Cecília Vieira de Melo, procuradoras da República no Amazonas, são integrantes do grupo na Procuradoria-Geral da República (PGR) que vai analisar o inquérito da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado.
No relatório final, encaminhado ao STF, a PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
A análise será feita pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR.
A coordenação da equipe é feita pelo procurador Joaquim Cabral Neto, coordenador da Procuradoria da República no município de Garanhuns (PE).
O inquérito deve ser enviado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes à PGR, órgão responsável em apresentar a denúncia contra os acusados, arquiva os casos ou solicita mais investigações.
Caso sejam feitas as denúncias e aceitas pelo STF, os acusados se tornam réus e vão responder o processo na Corte. Julgados culpados, as penas podem chegar até 28 anos de prisão.
Como são 800 páginas, a PGR deverá pedir mais tempo para analisar o caso, além dos 15 dias estabelecido em lei resposta.
Além disso, essa análise só poderá ser feita a partir de fevereiro do próximo ano, uma vez que falta pouco dias para o recesso do Judiciário.
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Membros
Além das duas procuradoras do Amazonas, estão no colegiado:
– Adriana Scordamaglia Fernandes (Procuradoria Regional da República da 3ª Região;
– Daniel José Monteiro Dias (Ministério Público Eleitoral de Pernambuco – MPE-PE);
– Gabriela Starling Jorge Mello (Ministério Público de Goiás – MP-GO),
– Lígia Cireno Teobaldo (Procuradoria da República no Pará);
– Leandro Musa de Almeida (Procuradoria da República no município de Guarulhos/SP); e
– Pablo Luz de Beltrand (Procuradoria da República no Mato Grosso).
Foto: divulgação