Professores rejeitam proposta do governo e falam em radicalizar

Neuton Correa
Publicado em: 03/04/2018 ร s 03:11 | Atualizado em: 03/04/2018 ร s 03:11
Os professores do Sindicato do Trabalhadores em Educaรงรฃo do Estado do Amazonas (Sinteam) decidiram, em assembleia extraordinรกria, no fim da tarde desta segunda-feira, dia 2, manter a categoria em greve. O movimento jรก dura 15 dias.
Parte deles defende a radicalizaรงรฃo do movimento para que o governo conceda aumento de 35% no salรกrio dos professores.
O governo ofereceu 14,7% de aumento, sendo 4,7% em abril e o resto parcelado atรฉ dezembro.
A assembleia da categoria ocorreu na Praรงa do Congresso, Centro de Manaus, com a presenรงa, segundo estimativa do Sinteam, de 4 mil professores.
O sindicato informou que havia na assembleia desta terรงa-feira representantes de vรกrios municรญpios do interior. Eles sรฃo os principais defensores de atos mais duros para chamar atenรงรฃo da sociedade como fechar a ponte Rio Negro e ocupar prรฉdios pรบblicos, como a sede da Seduc.
Antes da reuniรฃo, a categoria realizou assembleias zonais no interior e em Manaus, que rejeitaram a contraproposta apresentada pelo governo.
Na manhรฃ desta segunda-feira, os professores ganharam apoio para a mobilizaรงรฃo por melhoria salarial da Arquidiocese de Manaus por meio de nota oficial.
Pela manhรฃ, a Asprom/Sindical jรก havia feito sua assembleia decidindo pela continuidade da greve, em frente ร sede do governo.
Foto: BNC Amazonas