Redução do IPI dos concentrados foi barbeiragem, diz Estadão
Oficialmente, o governo não explicou os efeitos do decreto do presidente Bolsonaro que reduziu incentivos da ZFM no último dia de 2021

Neuton Correa
Publicado em: 04/01/2022 às 06:16 | Atualizado em: 04/01/2022 às 18:46
O jornal O Estado de S.Paulo classificou como barbeiragem o decreto do presidente Jair Bolsonaro que reduziu os incentivos fiscais do polo de concentrados de bebidas da Zona Franca de Manaus (ZFM).
O setor entendeu que a revogação do decreto que vigorava com crédito de IPI de 8% fez valer o anterior, que dava apenas 4%.
O governo só se deu conta do problema após a repercussão negativa da medida, que atinge empresas como Coca-Cola e Ambev.
Essas companhias são as que mais compram produtos regionais e mais empregam mão de obra no interior do Amazonas.
Técnicos do governo dizem que uma tabela anexa ao decreto de Bolsonaro mantém os 8%.
Mas o Estadão diz que pediu uma explicação técnica, mas não obteve resposta.
O setor não sabe se comemora ou lamenta o decreto.
Ontem, o deputado Marcelo Ramos considerou a medida do governo uma mensagem de instabilidade aos investidores.
Mas, no entendimento dele, o polo de concentrados ainda goza de incentivos de 8% de crédito de IPI.
Mas, oficialmente, o governo ainda não se manifestou.
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