Samel quer agora que outros países conheçam a Cápsula Vanessa

"Isso precisa chegar para o mundo inteiro. A Samuel está de portas abertas para todos de forma gratuita"

Neuton Correa, da Redação do BNC AMAZONAS

Publicado em: 01/05/2020 às 20:02 | Atualizado em: 01/05/2020 às 20:07

Após se tornar case médico nacional no tratamento de pacientes acometidos pelo novo coronavírus (Covid-19), a empresa Samel quer que seus protocolos e terapia, desenvolvidos em Manaus, sejam usados em outros países.

O tratamento é representado pelo invento chamado “Cápsula Vanessa”, que evita intubações, UTI e os disputados respiradores, que tiveram valor disparado no mercado internacional por causa do aumento da demanda com a pandemia.

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Legenda em inglês

A investida da Samel para além do Brasil está demonstrada num vídeo no qual o presidente da rede de hospitais da marca, Luís Alberto Nicolau, publicou na tarde desta sexta-feira, dia 1º de maio.

Nele, com legenda em inglês, o dirigente mostra a introdução da cápsula nos hospitais de Recife e diz:

“Nosso objetivo agora não é mais salvar milhares de vidas, mas milhões”. E acrescenta:

“Nós queremos que os governadores do Brasil, os presidentes de repúblicas de outros países saibam disso, que a ventilação não invasiva é o melhor tratamento”, defendeu.

 

Erro mundial

Há três semanas, Nicolau já havia feito uma provocação internacional, ao dizer que o mundo inteiro estava errado ao seguir os padrões de tratamento indicados pela OMS.

“Nós estamos dizendo, aqui, que o mundo inteiro está errado, que a OMS e todas essas diretrizes estão erradas”, disse ele no dia 10 de março.

Hoje, ele sustentou a técnica da Samel, argumentando:

“Nós já fizemos isso em mais de 500 pessoas. Temos a menor taxa de mortalidade e a menor taxa de infecção, muito provavelmente do mundo. Isso precisa chegar para o mundo inteiro. A Samuel está de portas abertas para todos de forma gratuita”.

 

 

Foto: Reprodução