O presidente Jair Bolsonaro responde seis inquéritos: cinco no Supremo Tribunal Federal (STF) e um no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Conforme publicação da Carta Capital, em dois deles, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento, mas ainda não houve decisão do STF para encerras as investigações.
O inquérito que está em estágio mais inicial foi aberto no STF em dezembro do ano passado, que apura as declarações de Bolsonaro em “live” realizada em 21 de outubro de 2021,
Na ocasião, ele apontou uma ligação entre a vacinação contra a covid-19 e o desenvolvimento da Aids, o que não é verdade.
Sobretudo, o primeiro inquérito aberto contra Bolsonaro, em abril de 2020, é pelas denúncias contra o presidente feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
Segundo o ex-juiz, Bolsonaro tentou interferir politicamente no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares. O presidente negou as acusações.
Além disso, em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes determinou a inclusão de Bolsonaro como investigado no inquérito das fake News.
Isso em função dos ataques aos ministros da Corte e disseminação de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas feitos em uma live realizada em junho.
A decisão de Moraes foi em resposta a pedido feito pelo TSE e aponta que Bolsonaro tem agido para “tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir” as eleições do próximo ano.
Do mesmo modo, Moraes compartilhou essas provas com outro inquérito, passando a investigar a relação de Bolsonaro com milícias digitais por ataques às instituições democráticas.
Já em julho de 2021, inquérito foi aberto para apurar a suposta prevaricação de Bolsonaro quanto a supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.
No entanto, a PF concluiu, em janeiro de 2022, que não houve crime.
Em outro inquérito, a PF concluiu que Bolsonaro cometeu crime ao divulgar documentos sigilosos de uma outra investigação sobre um ataque hacker ao TSE.
No TSE, Bolsonaro virou alvo de um inquérito administrativo aberto para apurar possível abuso de poder econômico e político.
Assim como, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda antecipada.
Por fim, ataques contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições de 2022.
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil